A Polícia Civil do Piauí trouxe à tona um desenvolvimento recente no caso que envolve a prisão injusta do agricultor Raimundo Alves de Almeida, de 59 anos, morador de Sussuapara.
O incidente inicial ocorreu quando Raimundo foi detido por três dias, após ser confundido com um criminoso de mesmo nome oriundo de São Paulo. Sua libertação aconteceu somente no domingo (12), após a concessão de um habeas corpus pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
O caso teve início na última quinta-feira (09), quando policiais militares e civis chegaram à residência de Raimundo Alves com um mandado de prisão, alegando sua identificação como um criminoso condenado por estupro de vulnerável em São Paulo. Apesar das evidentes diferenças em documentos como CPF e nome do pai, o agricultor foi encaminhado à delegacia e detido.
Contudo, uma investigação conduzida pelo delegado Alexandre de Alcântara revelou que o agricultor possuía, de fato, antecedentes criminais relacionados a crimes de homicídio e ocultação de cadáver no Ceará. Essa descoberta teria sido a verdadeira motivação por trás da prisão do homem.
De acordo com a polícia do Piauí, o equívoco teve origem no Tribunal de Justiça de São Paulo, que cadastrou o homônimo como criminoso condenado. O delegado esclareceu que a Polícia Civil do Piauí recebeu o mandado de prisão com os dados do indivíduo, e, ao conduzi-lo, constatou que já possuía informações sobre o agricultor devido a um processo pendente no Ceará.
Após a comprovação de que o suspeito tinha domicílio fixo no Piauí, o mandado de prisão foi revogado. No entanto, o processo referente às acusações de homicídio e ocultação de cadáver continua em aberto para o agricultor.
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