A assistência religiosa no sistema prisional é um direito das pessoas privadas de liberdade conforme a Lei de Execuções Penais (LEP). No Piauí, essa garantia é uma realidade em todas as 17 unidades penais do Estado. Em 2023, foram realizadas diversas atividades religiosas: batismos, cultos, missas e casamentos comunitários.
A Secretaria de Justiça (Sejus) celebrou, no último sábado (16), dois eventos em unidades penais de Teresina para marcar, de forma simbólica, o encerramento das atividades da Coordenação de Assistência Religiosa, que é vinculada à Diretoria de Humanização e Reintegração Social da pasta. Um culto evangélico com a presença de diversas igrejas foi realizado na Penitenciária Prof. José de Ribamar Leite, antiga Casa de Custódia de Teresina. Já na Penitenciária Feminina de Teresina, o arcebispo da capital, Dom Juarez, celebrou juntamente com a Pastoral Carcerária, uma missa natalina.
Em 2023 foram contabilizados 1567 internos batizados, mais de 870 cultos, além de cerca de 60 missas. Paralelo à assistência religiosa, também foram realizados, quatro casamentos comunitários em parceria com o Tribunal de Justiça do Piauí nas unidades penais Prof. José Ribamar Leite, Irmão Guido, Mista Juiz Fontes Ibiapina (Parnaíba) e José de Deus Barros (Picos).
Para a coordenadora do setor, Rosilândia Silva, o ano de 2023 foi bastante produtivo, e para 2024 a tendência é aumentar o número de atividades religiosas no sistema prisional.
O secretário de Justiça, coronel Carlos Augusto, reforça que acredita na fé e na assistência religiosa como elementos transformadores de vidas no sistema prisional.
"Nós temos que levar todas as possibilidades de transformação àquelas pessoas que cometeram erros e que podem se redimir, sobretudo, através da palavra de Deus”, ressaltou o secretário.
Ascom