A Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adapi), reforça a importância da vacinação contra a brucelose bovina. Essa doença, além de prejudicar a pecuária leiteira, é uma zoonose que representa riscos para a saúde humana.
Recentemente, os pecuaristas do estado celebraram a conquista da erradicação da febre aftosa, fruto de um esforço conjunto entre Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), órgãos estaduais de defesa agropecuária e criadores. No entanto, a brucelose continua sendo uma preocupação ativa no Brasil.
Diferente da vacinação contra a febre aftosa, a vacinação contra a brucelose não possui calendário definido. Os criadores têm a flexibilidade de vacinar suas fêmeas conforme a organização da propriedade, os nascimentos e a faixa etária dos animais.
“É uma doença que vem causando grande prejuízo ao país e principalmente para pecuária leiteira, causando abortos e contaminando o leite e a única forma de prevenção é a vacinação. Temos uma média de 130.000 fêmeas aptas a vacinar anualmente e a meta é atingir 80% desse total”, destaca Janilson Lima, coordenador do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (Pecebt) da Adapi.
O secretário da Defesa Agropecuária, Fábio Abreu, reforçou a importância da vacinação e destacou os benefícios de evitar futuros problemas reprodutivos dos animais e também a contaminação de humanos.
“É fundamental que todos os produtores rurais estejam atentos à importância da vacinação contra a brucelose. Ela é uma doença grave que afeta o gado e pode ser transmitida para os seres humanos, causando sérios problemas de saúde. A vacinação é a principal medida de prevenção e controle da zoonose. Estamos comprometidos em apoiar os agricultores, fornecendo orientação técnica e garantindo o acesso às vacinas necessárias. A saúde do nosso rebanho e a segurança alimentar do nosso país dependem da colaboração de todos nesse esforço.” disse ogestor.
Vacinação
A vacinação deve ser realizada em fêmeas bovinas entre 3 e 8 meses de idade, utilizando as vacinas B19 ou RB51. É essencial que a aplicação seja feita por médicos veterinários ou vacinadores cadastrados na Adapi. Após a imunização, os criadores devem apresentar a declaração emitida pelo vacinador no escritório da agência para registro no sistema.
Sintomas e detecção precoce
É fundamental que os criadores estejam atentos aos sintomas da brucelose, como abortamentos, corrimento vaginal, infertilidade e outros sinais específicos em machos. A detecção precoce pode minimizar os impactos da doença no rebanho.
Informações
Para mais informações sobre a vacinação contra a brucelose bovina e as orientações necessárias, os criadores podem entrar em contato com a Adapi ou acessar o site da Sada.rte superior do formulárParte inferior do formulário
Fonte: Governo do Piauí.