Durante o evento foi lançado uma cartilha mostrando os tipos de violência, a legislação de proteção, onde buscar ajuda e fazer denúncias
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) lançou nesta segunda-feira (29) o programa “Florescer” com medidas de prevenção e combate à violência as juízas e servidoras do tribunal. Durante o evento foi lançado uma cartilha mostrando os tipos de violência, a legislação de proteção, onde buscar ajuda e fazer denúncias.
O presidente do TRE, desembargador Sebastião Ribeiro Martins, disse que o programa será executado pela Ouvidoria do Tribunal e é uma recomendação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e atende a agenda 2030 da ONU.
“O principal objetivo é assegurar um ambiente de trabalho seguro e acolhedor para as mulheres, juízas e servidoras para que elas tenham segurança e liberdade. A violência contra a mulher é múltipla e é preciso de conscientização contra esse grave problema”, disse o presidente do TRE.
A defensora Lia Medeiros, coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher da Defensoria, deu palestra alertando sobre as violências, relações abusivas e a objetificação da mulher.
“A gente pensa que só são mulheres que não têm acesso ao conhecimento, à educação, sofre violência, mas, na verdade nós vemos várias notícias de mulheres magistradas, médicas, servidoras públicas que são vítimas de violência doméstica familiar. E às vezes até para essas mulheres é mais difícil buscar os serviços, buscar a informação, em virtude da dificuldade de quebrar esse ciclo, de ultrapassar muitas vezes esse receio, essa vergonha, o medo”, disse Lia Medeiros.
A juíza Melissa de Vasconcelos, da Ouvidoria da Mulher do TRE, ressaltou que a violência não escolhe classe sociais e que a ouvidoria vai trabalhar com a rede de proteção para acolher e denúncias os casos. Ela informou que em 2024 não registrou nenhum caso de violência contra magistradas ou servidoras.
Participaram da solenidade, a juíza Júnia Maria Fialho, da ouvidoria eleitoral, a capitã Claudete Rocha, do batalhão Maria da Penha, além de servidoras e gestores do TRE.
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Fonte: Cidade Verde